O Seguro Evangélico
Marcos era um homem de quarenta anos, grande, forte, compatível com o seu cargo de segurança patrimonial. Por anos a fio ele trabalhou com a única tarefa de permanecer parado, com cara de bravo, olhando enquanto as pessoas passavam ao seu redor em diversas instituições: bancos, hospitais, shopping centers… Ele raramente tinha de fazer alguma coisa, além de meter medo para ninguém mexer no patrimônio local.
Porém, um dia veio a crise, e Marcos foi demitido. Mas ele era um cara empreendedor e havia visto vários artigos de várias pessoas de confiabilidade razoável e autoavaliada respeitabilidade político-econômica nas redes sociais dizendo que a crise era a oportunidade para os verdadeiros empreendedores crescerem. Assim, ele decidiu abrir a sua própria empresa de segurança e vigilância. Não precisaria de muita coisa; diversos dos seus funcionários haviam sido demitidos, e bastaria ele adotar uma estratégia de cobrar menos das empresas e subsequentemente pagar menos para seus funcionários (que preferiam estar trabalhando por menos, do que não estar trabalhando por nada) até conseguir uma boa fatia do mercado.
Desta forma, estava todo orgulhoso no dia de inauguração da sua sede; tinha até mandado fazer uma placa luminosa, toda bonita e piscante.
Só que veio algo errado.
– Realmente, não dá para confiar no setor de serviços neste país…
A placa, em vez de ter escrito “Segurança e Vigilância Marcos LTDA”, tinha escrito “Seguro Evangélico Marcos LTDA”.
Quem diabos tinha conseguido mudar o nome daquele jeito? Seguro Evangélico? De onde tinham tirado isso?
A sua primeira ligação com o telefone da empresa foi gasta em uma conversa de aproximadamente uma hora com a empresa que fazia os luminosos (Luminosos e Placas Mephistus INC) e, logicamente, pouco foi resolvido; em algo em torno de uma a duas semanas eles conseguiriam tirar o letreiro e substituir pelo correto.
Neste meio tempo, que fazer?
Permanecer lá, aguardando pelos clientes que havia convidado para fazer novas propostas, ou transeuntes interessados ocasionais.
Mas Marcos inadvertidamente havia instalado a sua firma de segurança bem próximo a uma igreja e, no culto de domingo de manhã, uma horda de curiosos se juntou diante do luminoso, tentando compreender o que significava um Seguro Evangélico.
Na segunda-feira logo cedo, já havia um senhor batendo à sua porta.
– Bom dia. Eu vi o seu letreiro e fiquei interessado em saber o que significa exatamente este Seguro Evangélico.
– É que na verdade… – Marcos começou, meio sem jeito. – Bem, o que o senhor entendeu que significa? – indagou, curioso.
– Por alguns segundos pensei que fosse algum tipo de seguro de vida específico para evangélicos, sabe? Mas, depois fiquei pensando em casa e imaginei que… Pode parecer meio idiota, mas… Não seria um seguro que garantisse que eu vou pro céu depois de morrer?
Imediatamente, uma luz brilhou no interior do cérebro empreendedor de Marcos.
– Me diga uma coisa, seu…
– Altair.
– Altair. Se fosse um seguro que garantisse a vida eterna no céu, o senhor estaria interessado?
Ele olhou para os lados, como se para se certificar de que ninguém estava olhando; depois, chamou o vendedor para mais para perto.
– Não conte isso para ninguém – ele sussurrou. – Porque com certeza o pessoal da igreja, aqueles mais conservadores, vão achar um absurdo um negócio desses e dizer que a única coisa que garante que eu vou para o céu é o meu comportamento, mas… Seria muito bom ter um seguro do tipo. Sabe, garantir que eu vou para o céu, mesmo que tenha um deslize ou outro?
Marcos assentiu.
– Todos nós temos este direito de escorregar uma vez ou outra, seu Altair – o ex-segurança respondeu, fazendo a sua cara mais angelical possível, o que era difícil, pois ele naturalmente parecia uma mistura de buldogue com dinamarquês.
– Então, me diga… Como funciona o seguro de vocês?
A sua mente funcionava a mil por hora.
– Nós fazemos um atendimento personalizado, seu Altair – ele falou, pegando uma agenda. – Primeiro identificamos a demanda do cliente, para depois fazer a proposta. Se o senhor tiver interesse, vou agendar um horário. Pode ser na quinta-feira, às 10:30?
– Excelente! – ele exclamou, apertou a mão do vendedor e saiu todo satisfeito da loja.
Marcos, enquanto isso, cofiou sua barba inexistente e se sentou diante do computador, onde iria montar uma apresentação bonita (isso era a alma do negócio), repleta de gráficos e diretrizes bastante sérios e um contrato que diria que, por metade do que cobrava o dízimo, ele garantiria que, quando a pessoa morresse, sua alma iria para o céu. Um preço muito pequeno a pagar para garantir um descanso eterno, não?
Inicialmente, Marcos achou que nunca iria enganar ninguém com uma proposta tão estapafúrdia quanto aquela. Seguro de que iria para o céu? Era a mesma coisa que vender terrenos na Lua!
No entanto… Quando apresentou a proposta com todo o seu profissionalismo, Altair ficou mais do que feliz em assinar a apólice. E não demorou muito para que sua loja começasse a encher de evangélicos com pequenos pecados que estavam preocupados com a garantia de uma estada permanente no céu.
Mas aquele homem era um empreendedor e logo pensou: se os certinhos estavam tão preocupados assim em ir para o céu, que dirá dos bandidos? Assim, montou panfletos e saiu distribuindo nos principais redutos do crime de sua cidade, ou colando nas paredes dos bares.
E a estratégia deu certo! Não era raro ter a agenda cheia e intercalada entre crentes de terno e assassinos barbados com roupas de motoqueiros, o que apenas tornava os seus dias mais interessantes. O que mais atraía, principalmente, é que ele não fazia uma avaliação de risco; não importava se a pessoa era um assassino sanguinário ou um homem que ia ao culto todos os dias da semana; todos pagariam o mesmo preço para ir para o céu, algo que ele achava, no mínimo, jesuítico.
O sucesso do empreendimento, porém, chamou a atenção de mais uma pessoa.
Era tarde da noite e a rua já estava vazia e mal iluminada, quando um homem de capa apareceu diante da loja; Marcos não se assustou, pois estava acostumado a atender pessoas daquele tipo e naquele horário, especialmente os mais preocupados em preservar a sua aparente santidade, mas lhe chamou a atenção o cheiro de enxofre que veio junto daquele homem. Deveria ter comido uma dose cavalar de salada de ovo, pelo amor de Deus!
– Senhor Marcos, permita-me apresentar-me – o homem disse, apertando a sua mão e lhe entregando um cartão. – Mefisto. Devo dizer que me interessei muito pelo seu negócio e tenho uma proposta que o senhor achará, sem dúvida, irrecusável, que alavancará em muito os seus ganhos.
Imaginando que o homem quisesse comprar a sua empresa, ou talvez até mesmo uma franquia (e já se imaginando dono de uma rede mundial de seguros evangélicos – e, por que não, muçulmanos e judaicos), Marcos deixou que aquele estranho homem fedido entrasse na loja e se sentasse diante da mesa de seu escritório, onde aceitou um café sem açúcar e achou melhor evitar os biscoitos para não engordar.
Quando o homem lhe fez a proposta, Marcos percebeu com quem estava lidando. E não parecia ter muito para onde correr.
– Com todo o respeito, senhor Mefisto – ele disse, pesando cada uma das suas palavras. – Não faria muito sentido fazer uma venda casada. Eu quero dizer, a pessoa vem aqui e faz um seguro para salvar a sua alma, mas, ao mesmo tempo, aceita um acordo que lhe garante todos os desejos, em troca da sua alma?
– É aí que está a jogada! A pessoa vai pensar que a sua alma estará garantida, e pá! Vai vender sem o menor medo!
– Mas isso significa que eu terei de ressarcir todos, seu Mefisto! Porque ninguém vai para o céu depois de vender a alma!
Por incrível que pareça, Mefisto parou por alguns instantes para pensar.
– E assim que a notícia se espalhar… Não terei mais clientes!
– Bom, tudo bem, o que você falou é justo, Marcos… – ele pensou por alguns instantes. – Já sei o que vou fazer.
E, com um puff, desapareceu, deixando uma onda de enxofre na loja que levaria dois dias para sumir.
– Maldito… Tinha que peidar antes de sair?
No dia seguinte, logo em frente à loja de Seguro Evangélico, havia um homem sanduíche postado entregando papéis garantindo a realização dos maiores desejos das pessoas que passavam por ali, em uma loja não muito longe, logo no fim do quarteirão, entrando naquela ruela estreita e assustadora à direita.
Por segurança, Marcos achou melhor incluir uma cláusula de que o cliente não seria ressarcido, caso vendesse a sua alma por qualquer motivo. E consultou seu advogado para ver se poderia incluir isso retroativamente em todos os contratos, o que ele conseguiu, a muito custo, fazer. Mas, para também não criar briga com o tal do Mefisto, achou que seria mais seguro se esta cláusula estivesse em letras miúdas, perdidas no meio do texto que ninguém nunca lia.
No final, negócios foram de vento em popa; pessoas preocupadas com a segurança da sua vida eterna faziam seus seguros na loja de Marcos; em seguida, interessadas na qualidade de sua vida terrena faziam um acordo na loja do Mefisto; e todos saíam satisfeitos.
Quer dizer; pelo menos até Mefisto vir cobrar a sua dívida, o que levava um tempo variável de 1 a 10 anos.
E foi aí que as coisas começaram a ficar esquisitas. Marcos estava dormindo tranquilamente em sua pequena mansão adquirida com o dinheiro da sua empresa, quando ouviu o barulho de correntes batendo; achou que fosse só alguém trancando seu portão, virou para o lado e tentou dormir. Pouco depois, ouviu o barulho de tábuas de madeira do seu piso sendo pisadas; o som de alguém gemendo; e, por fim, uma luz etérea, como se fosse um abajur de lava azul, brilhando perto de si.
Achou que seria melhor ignorar. Fechou os olhos com toda a força e virou para o lado. Devia estar sonhando.
Foi quando sentiu uma mão gelada puxando o seu pé. Abriu os olhos com uma expressão de bravo (estava acostumado a meter medo nas pessoas, e não o contrário), para ver um de seus clientes repleto de correntes, com uma expressão assustadora de ódio no rosto.
– Marcos! Maaaaarcooooooos! – a criatura falou, fantasmagoricamente.
– Ebenezer Scroodge?
– Não! Eu sou o Altair! O seu primeiro cliente!
– Oh! Meu Deus do céu, o que aconteceu?
– Eu morri!
– Isso eu percebi.
– E eu não fui para o céu! – ele gritou, sacudindo as correntes; Marcos tentou se afundar mais na cama, mas não era possível, então se enrolou o máximo que conseguiu no seu cobertor, o que certamente diminuiu a sua pose de bravo.
– Você… Quer o seu dinheiro de volta?
– Eu quero justiça! – exclamou. – Vou falar com a minha família através de psicografia, e eles vão se vingar de mim!
– Mas, se você está aparecendo aqui, por que a psicografia?
– Não posso aparecer por muito mais tempo. Mefisto não pode saber que dei uma escapulida.
– Mefisto? – ele indagou, curioso. – O que ele tem a ver com isso?
– Não… Não vem ao caso.
De repente, começou a fazer sentido; Altair era muito jovem para morrer.
– Não me diga que você fez um acordo com Mefisto.
O espírito permaneceu quieto. Foi o que Marcos precisava.
– Ora, caso você não se lembre, quando atualizamos os contratos dois meses depois de ter feito a sua primeira apólice, estava inclusa uma cláusula que dizia que o senhor não poderia vender a sua alma por qualquer motivo.
– Isso é mentira!
– Não é não. Veja aqui.
Ele se levantou e buscou os contratos, cujas cópias guardava no computador. E, lá estava, no meio do texto, em letras miúdas, o caput de um parágrafo de um caput de um subparágrafo dizendo exatamente aquilo.
– Meu Deus! E agora? – perguntou o espectro, sentando-se sobre a cama.
– Agora, o senhor pode sair da minha cama – disse Marcos, tentando empurrá-lo de la. – E me deixar dormir!
– Isso não vai ficar assim! – ameaçou ele, gritando novamente e sacudindo as correntes. – Você vai ver! Todas as noites, pelo resto de sua vida, espíritos vão visitar a sua casa por causa de todas as maldades que você fez!
– Feche a porta ao sair – disse Marcos, zombeteiro, recuperando sua pose de bravo.
E, de fato, o espírito a bateu com força na saída.
Na noite seguinte, Altair apareceu acompanhado de outro espírito, que também havia feito a mesma apólice e o mesmo contrato com Mefisto. E assim se seguiu por uma semana; embora Marcos estivesse dentro dos seus direitos, a azucrinação era constante, e ele não conseguia mais dormir. Decidiu apelar – mas, desta vez, para o outro lado.
– Ó, Senhor, me ajuda! – ele disse, ajoelhado ao lado de sua cama.
E, de repente, um homem brilhante e alado surgiu diante de si.
– Arcanjo Miguel? – ele indagou, surpreso.
– Ahm… Não. Alguém um pouco menos importante. Na verdade, bem menos importante. Sou Eliel. Sou meio que… Advogado. Lá no céu.
– Advogado? No céu?
– Pois é. Acredite se quiser, precisamos de advogados lá. E, bem, eu vim para dar uma olhada nos contratos que você está fazendo, porque está dando a maior confusão tanto no céu, quanto no inferno, e o Limbo parece que está em guerra civil.
Marcos rapidamente levou o anjo até o computador e lhe mostrou os contratos das apólices. Ele suspirou profundamente.
– Muito bem, aqui está uma lista de mudanças e itens que você vai ter de incluir no seu contrato, como restrições. Se alguém cometer algum destes deslizes, não vai poder receber o seguro, ou seja, ir para o céu, quando morrer.
– Mas Eliel… Isso aqui é restritivo demais! Ninguém vai querer fechar apólices comigo! É mais fácil ir pra igreja, que é de graça!
– Mas não é certeza de que vai para o céu. Com estes termos, a pessoa terá certeza absoluta que será contemplada com o maior galardão. E o ideal é atualizar todos os contratos, inclusive os antigos.
– Todos os contratos? Você está louco? Ninguém vai querer atualizar o contrato, todo mundo vai querer o dinheiro de volta! E eu não tenho como devolver!
O anjo deu de ombros, como quem diz: “Ninguém mandou se meter onde não era chamado”.
– Eu não vou fazer isso. O que pode acontecer se eu não fizer isso?
– Nada de muito grave. Fantasmas continuarão a visitá-lo e… Bem, lá no futuro, você vai rever seu grande amigo. Mefisto – disse Eliel e, deixando o nome flutuando no ar, desapareceu.
Marcos urrou em desespero. Naquela noite, mais fantasmas vieram visitá-lo, mas ele despachou todos com tiros de sal grosso.
Nos próximos meses, Marcos empreendeu a difícil missão de rever todos os contratos e conversar com todos os milhares de clientes que ele tinha. No final, acabou devolvendo o dinheiro de praticamente todos, e a empresa foi de mal a pior. Sua carta de clientes era minúscula, e não importava onde ele fazia propaganda.
Os fantasmas, no entanto, continuavam a procurá-lo, e a coisa ficou ainda pior, quando os clientes que tiveram seus contratos revistos começaram a morrer; eles retornavam do mundo dos mortos ainda mais irados, e as noites de Marcos eram aterrorizantes.
Depois de alguns meses naquela situação insustentável, ele teve uma ideia brilhante; foi visitar Mefisto em sua loja, que, na verdade, não estava indo tão bem assim, desde que Marcos efetivara suas mudanças nos termos do contrato.
– Então, deixe eu ver se eu entendi. Você quer me dar a sua alma, em troca de voltar no tempo, só para dizer para você mesmo que tem de incluir o termo de não vender a alma no contrato desde o começo?
– Exatamente. Não aguento mais os fantasmas me perturbando.
– Bom, está bem. O que você quer é indiferente, contanto que a sua alma seja minha. Assine aqui.
Marcos assinou com uma caneta esquisita, que estava vazia, mas se encheu de um vermelho sangue na hora em que ele a segurou e, ao terminar, ficou um pouco tonto e pálido.
– Se segure, que viagens no tempo dão enjoo! – disse Mefisto e, com uma risada satânica, mandou o homem de volta para o passado.
Mas o plano de Marcos incluía passar a perna em Mefisto; em vez de se encontrar consigo mesmo e avisar sobre o contrato, ele pegou uma escada, subiu até o luminoso e quebrou tudo com uma marreta.
O Marcos do passado saiu da loja, desesperado.
– O que você pensa que está… Epa!
O Marcos do futuro olhou para ele.
– Estou salvando a sua vida – respondeu.
– Mas como… – o do passado falou, mas o do futuro desapareceu antes que ele pudesse completar a sua frase.
No inferno, Mefisto soltava fogo pelas ventas; afinal de contas, Marcos havia voltado no tempo e impedido que Marcos montasse a loja. Com isso, os negócios nunca se concretizariam, e Marcos nunca ficaria desesperado o suficiente para vender a sua alma. Assim, Mefisto não só perdera este cliente, como todos os outros milhares que havia conseguido por sua causa.
Viagens no tempo sempre davam errado. Por que ele nunca aprendia isso?
Mas ele não iria desistir. No dia seguinte, apareceu na mesma loja, exalando o mesmo cheiro de enxofre, e fez uma proposta que não se podia recusar.
– Montar uma empresa que vende seguros para garantir que a pessoa vai pro céu quando morrer? – Marcos perguntou. – Que absurdo! Não, obrigado, não tenho interesse. Quem é o idiota que iria se interessar por isso?
– Você ficaria surpreso.
– Então por que o senhor mesmo não monta?
Mais uma vez, Mefisto ficou sem ter o que falar; e, com isso, desapareceu com seu rastro de enxofre.
– Caramba, ele tinha de peidar antes de sair?
Mefisto ficou sentado no banco da praça, pensando o que fazer da vida, uma vez que aquele plano genial havia dado errado. Foi quando viu o pobre Altair, andando pela rua de cabeça baixa, pensando como iria pagar todas as contas que tinham surgido depois da crise.
– Uhm… – ele levantou, sorrindo, e foi lá conversar com ele. Quem sabe. Fora ele quem tivera a ideia a primeira vez, afinal de contas…
Nota do autor, outubro de 2021: eu lembro bem de onde surgiu a inspiração para esta crônica. Subindo a avenida que leva para o estádio do Pacaembu, há anos existe uma empresa de Segurança e Vigilância. E, inúmeras vezes, quando estou dirigindo e apenas bato o olho para o lado, eu já li “Segurança Evangélica”. Bem, depois de anos enrolando, finalmente saiu a crônica com este tema! E ficou mais divertida do que eu imaginava!
O Dr. David sempre sonhou em ser médico e, especialmente, em cuidar de crianças. Formou-se em medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e, após dois anos trabalhando como médico generalista, onde pôde atuar próximo a famílias pobres e conhecer suas dificuldades e os diversos problemas do sistema de saúde brasileiro, começou a residência em Ortopedia e Traumatologia pelo Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Leia mais